quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ajudem Na nossa Campanha de Adoção!!




quinta-feira, 8 de abril de 2010

Crônica I: Ele e Ela

Era um relacionamento no mínimo diferente, sem cobranças, sem culpas, sem desagrados, apenas o presente era importante.

Eles gostavam de como eram diferentes, mas também gostavam de fingir um relacionamento padrão de vez em quando. E assim, em tom de mais um jogo deles, que ela foi se despedir e desejar boa viagem. Por um instante, enquanto ele guardava suas coisas no ônibus, ela vislumbrou o ambiente no qual estava: pais deixando seus filhos, namoradas se despedindo e fazendo recomendações, jovens quase adolescentes eufóricos para participar de seus encontros de estudantes.

Ela lembrou as próprias viagens que fez como universitária e riu, porque ele está indo assim. Ele não é mais um estudante, será que é só a vontade de se sentir jovem?

Enquanto ele descia as escadas ela o viu e a resposta veio rápida. Ele ainda é jovem, um menino na verdade e isso não vai mudar.

Ele sorriu para ela, foi em sua direção, a abraçou e a beijou.

- Porque estudantes?

- É mais divertido assim!

Ela sorriu, por quanto tempo ia durar aquela brincadeira? Dois intelectuais, racionais, independentes juntos em um jogo no qual ambos prometeram, não se apaixonar. Será que haveria vencedores?

Ela dizia os lugares para onde ele deveria ir e ele complementava com outros pontos que queria rever.

- Quando você voltar devemos marcar uma viagem só para nos.

-Venha comigo na próxima reunião científica, é daqui a três meses.

-Adoraria ir, mas já tenho compromisso para essa data.

-Então vamos para um lugar mais próximo, atravessamos o canal e

-Estamos na cidade histórica. Eu pensava justamente nela.

Ele riu e ela também. Ela enlaçou seus braços no pescoço dele e depois de um longo beijo ela lhe sussurrou:

- Não faça nada que eu não faria.

-Isso soou como uma frase bíblica.

-Definitivamente não foi isso que quis dizer.

- Sim, mas lembrou-me. Ela o interrompeu com um beijo, enquanto o ônibus buzinava para todos embarcarem;

Enquanto eles se afastavam ela falou firmemente.

-DIVIRTA-SE!

Ele sorriu e retrucou:

-COMPORTE-SE.

Ela deu uma gostosa gargalhada enquanto ele rindo subia para o ônibus.

Eles eram assim até quando ia dura não importava, nenhum dos dois vislumbrava um futuro consolidado. O importante era o presente e somente ele.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa, tradições e esquecimentos

Recentemente sair com uma amiga ao cinema, fomos levar a afilhada dela para assistir um filme adolescente, na volta ficamos nostálgicas sobre as mudanças de comportamento de nossa época com as de hoje.

Detalhe, nem minha amiga nem eu somos tão velhas assim, mas é incrível perceber como a páscoa ficou tão banalizada nos dias de hoje. O shopping estava lotado de filas para comprar chocolates. A “cacau show” estava distribuindo fichas!

Ficamos a nos perguntar se isso é realmente necessário? Minha amiga falava que quando era pequena e ia até a casa de sua avó era tudo tão respeitoso, na sesta feira não podíamos fazer nada, pois tudo desagradava ao senhor! Rimos muito disso, mas o fato é que a menos de 10 anos atrás ainda existiam um respeito.

Em minha casa o almoço da sexta era um ritual, comidas que só tínhamos o prazer de comer nesse dia, sempre era feito muitos pratos para parte deles ser distribuída entre os vizinhos.

Hoje a pesar de tudo mudado ainda cultuamos algumas tradições, não comemos carne (também é só nesse dia), minha mãe faz um purê de jerimum (coisa que só é feita nessa data), bolinhos de peixe, torta, camarão.

Uma ceia em família, talvez o rigor de antigamente não esteja mais presente, mas pelo menos ainda que inconscientemente mantemos uma tradição.

E sei que isso não desagrada ao Senhor.

Gostaria muito que isso não se perdesse, mas a cada dia que passa mais distante estão ficando as tradições e mais distantes os feriados religiosos deixam de ser religiosos.

Perguntem as crianças e aos adolescentes de hoje qual o significado da páscoa.

Alguns até podem dizer a ressurreição de Cristo, mas perguntem o que eles fazem na páscoa.

Sei que a maioria das respostas vai contradizer as da primeira pergunta.

Para mim páscoa também é reflexão e hoje minha reflexão está em me perguntar será que abandonar os dogmas do passado é caminho certo?

Propagar uma cultura mercadológica na qual o chocolate de 100 reais é mais importante que a oração é de fato o certo?

Não pretendo ter filhos, mas se tivesse gostaria que os meus seguisse algumas tradições, nem que para no futuro ele ria das coisas que fazia na casa da avó, e se perguntasse para que de tudo aquilo, mas sei que essas lembranças seriam importantes para ele, assim como são importante para mim hoje.

Feliz páscoa a todos!

Este foi o almoço desta Páscoa.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Homenagem ao Glauco

Dono de um humor singular Glauco sabia caricaturar a sociedade brasileira como poucos.


Depois de premiado no Salão de Humor de Piracicaba a Folha de S. Paulo, em 1977, começou a publicar suas tiras esporadicamente. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Polemico como seus desenhos Glauco era "Daimista" há anos e dirigia um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.

A História perde mais um de seu Sátiros de Nanquim

domingo, 14 de março de 2010

Quando estamos apaixonado?

Essa semana muitos amigos começaram a me questionar sobre quando eu vou me entregar de vez. Sinceramente não entendi a priori, mas depois compreendi que falavam de meu atual relacionamento.

Respondi que eu estava bem do jeito que estava e que ambos atendiam a necessidade do outro por isso estava tão bom e eu estava feliz.
Elas e ele me olharam com uma cara e voltaram a falar dos benefícios de está apaixonada, de ter um relacionamento sério e blá, blá, blá...
Eu fiquei me perguntando, será que só somos felizes quando estamos apaixonadas? Será que toda mulher precisa mesmo de um grande amor ao seu lado para alcançar a felicidade? Um relacionamento só tem validade “social’ se seguir as “regras”? Sou maluca por está feliz e não está apaixonada?
Justo na semana do Dia Internacional da Mulher é incrível como as próprias mulheres reproduzem tão intensamente um pensamento dependente.
Não sei se sou eu que acabo sendo racional de mais, ou as demais mulheres que são por demais emotivas, mas não consigo ver minha vida atrelada à vida de um homem, não consigo enxergar casamento, filhos e família, monogâmica e nuclear como algo inato ao DNA das mulheres.
Chamam-nos de tantas coisas, de heroína à cachorra; de super mulher à vadia; de excepcional trabalhadora à vagabunda... Estereotipam-nos de todas as formas e de uma maneira ou de outra acabam esquecendo a humanidade que temos.
E quando falo de humanidade não me referi à aquele sentimento de solidariedade e bondade que querem atribuir como sinônimos a palavra, falo sim da complexidade e do antagonismo que cada pessoa tem.

Em época de busca de igualdade de direitos, temos que ter claro que nós mulheres não podemos continuar reproduzindo discursos ultrapassados.
Existe sim uma infinidade de mulheres que amam de mais e sofrem e se lascam e continuam amando, assim como também existem homens do mesmo jeito! Existem mulheres que foram talhadas para serem mães, assim como homens que nasceram para serem pais e na mesma mão existem homens e mulheres que não tem aptidão nenhuma para tais afazeres ou desejos!
É da natureza do ser humano ser diferente uns dos outros, por tanto não há como universalizar sentimentos por gêneros.

E para as minhas amigas que insistem em me chamar de “homem” por ser um pouco depreendida de alguns sentimentos amorosos, eu as aviso que antes do gênero sou humana e tais atitudes são naturais de MEU comportamento.

Portanto um Viva para os homens, um Viva para as mulheres, um Viva para igualdade e principalmente um Viva à diversidade da natureza humana.

Beijinhos Nila

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

HI^^
A quanto tempo né? por mais que eu diga que vou colocar meu blog em dia, nunca faço isso, ora por preguiça, ora por falta de tempo mesmo, por isso vou deixar de me lamentar... Quando der eu escrevo.!!
De qualquer forma, tenho muito a agradecer... Este ano mal começou e "grandes graças tem derramado o Senhor em mim", um emprego novo, bons amigos e muitas expectativas..
Finalmente estou dando aula em uma faculdade, um sonho a muito desejado e uma responsabilidades bastante pesada também, mas são esses desafios que me animam, motivam a continuar seguindo em frente mesmo cansada.

Outro coisa neste inicio de ano importante foi meu aniversário, 29 anos. Nossa estou ficando velha (rs,rs), e novamente não conseguir realizar a festa que desejava, sempre no início do ano estou lisa, mas nesse ano deu para ir em um bom restaurante e cercar-me de pessoas que sei que me amam e isso foi muito bom, aliás são meus amigos que realmente contam nesse dia.

Abaixo eu transcrevo um dos presentes mais lindos que eu ganhei, o depoimento de minha amiga KAREN, acho que ela é a minha amiga mais antiga e nossa amizade já ultrapassou a linha que separa amigos e parentes, a considero uma irmã e ela a mim^^
abaixo o que ela publicou no blog dela:


 
Hoje é dia 29 de janeiro, e é aniversário de Nila, de quem sou amiga desde 1991, mais precisamente, desde a 5ª série. No século passado... rsrsrs



Estudamos juntas no São Vicente, e naquela época nossas preocupações eram com provas e trabalhos, e com os espisódios dos Cavaleiros dos Zodiaco que éramos fãs! Tínhamos nosso grupo de amigas, tínhamos uma paixão pela Grécia, nessa época prometemos que conheceríamos esse lugar, pena que o ano escolhido por nós passou e não pudemos ir até lá!(snif, snif, um dia ainda vamos com certeza!)

Ela sempre gostou de história mais do que eu, de história antiga, e inspirada por essa paixão, decidiu ser Bacharel em História e se formar. Eu segui outro rumo, mas sempre gostei da maneira como ela ensina, da maneira como ela conta tudo fica mais encantador e mais fácil de entender.

Tá, nós crescemos e por diversos momentos de nossa história estivemos separadas uma da outra, por escolas diferentes, por amigos e turmas diferentes, mas nunca estivemos desligadas, nossas conversas ao telefone rendem contas absurdas até hoje!


Quando adolescentes dividimos os momentos dificeis com nossos pais, de primeiro amor, de separações, de religiões... enfim, essa fase não foi fácil mesmo!Ainda bem que estivemos lá, uma apoiando a outra!


Quando entramos na faculdade, sim, por que passamos no vestibular na mesma época, foi uma grande conquista em nossas vidas, por que estudávamos juntas mentalizando o que deveria cair na prova. Isso era engraçado! Eu dizia Nila vamos estudar Revolução de Beckman que isso vai cair...e na segunda etapa do vestiba lá estava a danada da Revolução rsrrss e todo nosso esforço valeu né amiga. Até as advinhações rsrsrsr!


Na faculdade encontrei meu amor e ela descobriu alguns amores, alguns outros amigos! Quanto ao meu amor, no começo ela não acreditava muito não, mas depois de 8 anos de enrolação, ela aceitou ser minha madrinha de casamento e assinar no livro o nome dela como testemunha da minha união. Me deu todo apoio, nesse dia, e em todos os dias em que recorri e recorro a ela.


Minha amiga é quase uma irmã. É uma mulher a quem admiro muito, pela menina que eu conheci e vi crescer, pela mulher que ela se transformou: forte, inteligente, responsável por sua família, independente e honrada, que construiu tudo com o esforço e o sacrifico do seu trabalho.


Só posso desejar o melhor que a vida pode oferecer hoje e sempre!


Quero pra ela o melhor marido, o melhor filho, o melhor emprego, a melhor familia, e sei que sempre serei a melhor amiga. Por que todo dia agradeço a Deus pela vida dela, e hoje mais do que nunca por que Ele colocou ela na minha vida, pra dividir nossas histórias e transformar nossas vidas com a amizade sincera que nos une!


Feliz anivesário amiga! Amo muitão você!

Eu que sou a historiadora e é você que conta nossa História^^
Valeu amiga.
Obrigada a todos que passam os olhos nesse blog.
beijos e até^^

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nossa! como sou relapsa, nunca mais escrevi, apesar de milhares de idéias na cabeça, ma xá pra lá.
2009 se foi, não posso dizer que foi um mal ano, alcancei muitas coisas e boas vitória, fiquei feliz com o saldo do ano, mas 2010 está ai com muitas novidades, várias promessas.
estou muito entusiasmada e apesar de grandes problemas ameaçarem a tranquilidade deste início de ano, as esperanças são maiores e as chances de vitórias mais certeiras.´por ora fico apenas com isso.


beijão e até mais.