quarta-feira, 17 de março de 2010

Homenagem ao Glauco

Dono de um humor singular Glauco sabia caricaturar a sociedade brasileira como poucos.


Depois de premiado no Salão de Humor de Piracicaba a Folha de S. Paulo, em 1977, começou a publicar suas tiras esporadicamente. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Polemico como seus desenhos Glauco era "Daimista" há anos e dirigia um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.

A História perde mais um de seu Sátiros de Nanquim

domingo, 14 de março de 2010

Quando estamos apaixonado?

Essa semana muitos amigos começaram a me questionar sobre quando eu vou me entregar de vez. Sinceramente não entendi a priori, mas depois compreendi que falavam de meu atual relacionamento.

Respondi que eu estava bem do jeito que estava e que ambos atendiam a necessidade do outro por isso estava tão bom e eu estava feliz.
Elas e ele me olharam com uma cara e voltaram a falar dos benefícios de está apaixonada, de ter um relacionamento sério e blá, blá, blá...
Eu fiquei me perguntando, será que só somos felizes quando estamos apaixonadas? Será que toda mulher precisa mesmo de um grande amor ao seu lado para alcançar a felicidade? Um relacionamento só tem validade “social’ se seguir as “regras”? Sou maluca por está feliz e não está apaixonada?
Justo na semana do Dia Internacional da Mulher é incrível como as próprias mulheres reproduzem tão intensamente um pensamento dependente.
Não sei se sou eu que acabo sendo racional de mais, ou as demais mulheres que são por demais emotivas, mas não consigo ver minha vida atrelada à vida de um homem, não consigo enxergar casamento, filhos e família, monogâmica e nuclear como algo inato ao DNA das mulheres.
Chamam-nos de tantas coisas, de heroína à cachorra; de super mulher à vadia; de excepcional trabalhadora à vagabunda... Estereotipam-nos de todas as formas e de uma maneira ou de outra acabam esquecendo a humanidade que temos.
E quando falo de humanidade não me referi à aquele sentimento de solidariedade e bondade que querem atribuir como sinônimos a palavra, falo sim da complexidade e do antagonismo que cada pessoa tem.

Em época de busca de igualdade de direitos, temos que ter claro que nós mulheres não podemos continuar reproduzindo discursos ultrapassados.
Existe sim uma infinidade de mulheres que amam de mais e sofrem e se lascam e continuam amando, assim como também existem homens do mesmo jeito! Existem mulheres que foram talhadas para serem mães, assim como homens que nasceram para serem pais e na mesma mão existem homens e mulheres que não tem aptidão nenhuma para tais afazeres ou desejos!
É da natureza do ser humano ser diferente uns dos outros, por tanto não há como universalizar sentimentos por gêneros.

E para as minhas amigas que insistem em me chamar de “homem” por ser um pouco depreendida de alguns sentimentos amorosos, eu as aviso que antes do gênero sou humana e tais atitudes são naturais de MEU comportamento.

Portanto um Viva para os homens, um Viva para as mulheres, um Viva para igualdade e principalmente um Viva à diversidade da natureza humana.

Beijinhos Nila